15 de julho de 2010

Baleeiros


Premeditas o feito que idealizas como heroíco

Esvoaças em suor pela presa que pensas incógnita
Tens-a na mira com que se fosse uma estúpida meta

Crês verozmente, que a tua insignificante existência é melhor?!!

A realidade cada um a interpreta com a sua verdade

e ignorantemente sentes-te forte, voraz e brutal!

Soltas o arpão e saltas em emoção

Como se matar fosse motivo de glória

Ergues um porte humano pesado

E atinges em força a forma mais pura de amor


Como descansas nas noites de luar?

Como vives em tamanha desgraça?

Podes perder-te numa sombra vazia

e nem sonhas como vais carregar

toneladas e toneladas de DOR!

Porque não respeitas as lei da natureza?

Não és ninguém num oceano de vida!

Como não vês com os olhos da alma?

E não te deslumbras com tamanha beleza?

Soltas-te e destróis tamanho valor...


Recorda que desconheces da vida...
os encantos, os milgares, os laços de amor
Foge daí e vai para uma terra perdida

Onde adormeças e descanses em sobressalto pesar!

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