22 de maio de 2012

Meu Guardião 18/05/2012

Tocas na cara dorida
Teu corpo duro como um arpão
Esconde a intensa dor sentida
Depois do violento turbilhão

Seguras no peito encharcado
O abraço de uma memória
Avanças, devagar, de andar aleijado
Na conquista de uma vitória

Viajas no vazio do horror
Do que viveste em segredo guardado
Só páras na boca do teu amor
Revelando ali o que te estava destinado.

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